sábado, 30 de abril de 2011

Produção de lixo cresce seis vezes mais do que população



Divulgado pela Abrelpe, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, referente a 2010, apontou que a produção de lixo no país cresceu seis vezes mais do que a população. E mais: a quantidade de resíduos com destinação inadequada aumentou quase dois milhões de toneladas, em relação a 2009


Produzido anualmente pela Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil referente ao ano de 2010 não trouxe boas notícias aos brasileiros: o estudo mostrou que, no ano em que foi criada a PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos, a produção e destinação final do lixo brasileiro sofreu retrocessos. 

Segundo a pesquisa, o volume de RSU - Resíduos Sólidos Urbanos gerado em 2010 pela população é 6,8% superior ao registrado pelo Panorama em 2009. Foram quase 61 milhões de toneladas de lixo produzidos nos últimos doze meses e o aumento populacional no país não é desculpa para esse crescimento: o estudo mostrou que a geração de resíduos aumentou seis vezes mais do que a população em 2010, o que significa que, no último ano, cada brasileiro produziu, sozinho, uma média de 378 kg de lixo. 

E as más notícias não param por aí: o Panorama concluiu, ainda, que a quantidade de RSU comdestinação inadequada aumentou quase dois milhões de toneladas, com relação a 2009: foram 23 milhões de toneladas encaminhadas a lixões e aterros controlados - que, por não possuírem mecanismos adequados de disposição e armazenamento do lixo, contaminam o solo e a água - contra 21,7 milhões, em 2009. 

A região que apresenta o pior índice de destinação inadequada é a centro-oeste, que encaminha mais de 71% do lixo que produz para lixões e aterros controlados. Em seguida aparece: 
- Nordeste, com 66%; 
- Norte, com 65%; 
- Sul, com 30,3% e 
- Sudeste, com 28%3, onde situa-se o Estado com menor percentual de destinação incorreta de lixo: São Paulo, que é, ainda, o que mais produz RSU no Brasil: são mais de 55 mil toneladas por dia. O Rio de Janeiro, que ocupa a segunda posição do ranking, produz cerca de 20 mil toneladas diárias de lixo. 

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO Apesar das más notícias, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2010 também registrou alguns resultados positivos: 
- o volume de lixo coletado pelos serviços públicos de limpeza do país cresceu 7,7%, com relação a 2009, e 
- a quantidade de iniciativas de coleta seletiva também aumentou. 

Atualmente, 57,6% dos municípios brasileiros possuem projetos de coleta seletiva, embora os percentuais regionais ainda sejam bastante desiguais: cerca de 80% das cidades do Sudeste possuem tais iniciativas, contra menos de 30%, no centro-oeste. 

A íntegra do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2010 já está disponível para download no site da Abrelpe

Fonte: Planeta Sustentável
Visualizado em: 01/05/2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Livro: Espiritismo e Ecologia - André Trigueiro

Indicação de Livro:
Esse é um ótimo livro espírita que trata da preocupação que devemos ter com o meio ambiente. Ele é ótimo pra ler também. Esta ai minha dica!

O que o Espiritismo e a ecologia têm em comum? 
O leitor se surpreenderá com as muitas afinidade existentes entre essas duas àreas do conhecimento que surgiram na mesma região do planeta há aproximadamente 150 anos, e que hoje despertam interesse e curiosidade crescentes. Espíritas e ecologistas ultilizam a visão sistêmica para defender a biodiversidade, o uso sustentável dos recursos naturais, o consumo consciente, a primazia dos projetos coletivos em detrimento do individualismo. São tantas as afinidades que certas obras espíritas poderiam perfeitamente embasar alguns postulados ecológicos.

Introdução ao meu pensamento

·              Desde o surgimento do homo sapiens, há cerca de 200.000 anos atrás, até os dias atuais, os homens e o planeta Terra passaram por uma grande evolução. Mas mesmo com tanto progresso, percebe-se que o ser humano é falho, e sendo assim, existem inúmeros problemas em vários setores da sociedade. Um destes se refere ao desinteresse pelo ecossistema no qual a humanidade faz parte.
Este entrave está acarretando um conflito em todo o planeta, em que se pode afirmar que a sociedade está separando cada vez mais daquilo que é parte: um ecossistema perfeito. Essa falta de lucidez fez chegar atualmente a uma grave crise ambiental. Neste cenário, como se poderia resolver as falhas praticadas? Neste aspecto, como restaurar as florestas devastadas? Reciclar todo o lixo? Parar todas as fábricas? Não usar mais carros?
A palavra chave é “Modificação”, ou seja, modificar os costumes errôneos e a forma como se vê o mundo. De agora em diante, tudo tem que ser modificado de forma sustentável, pois há a necessidade de uma conscientização moral, em aprender que se deve cuidar de onde se vive e assim, a melhor maneira é aprender e conhecer o que está em volta.
Atualmente, o interesse por um mundo sustentável está crescendo devido aos desastres ambientais que vem chamando muita atenção dos pesquisadores, cientistas e várias organizações mundiais, que estão realizando conferências no sentido de criar soluções que possam minimizar o impacto que o homem causou e está causando ao planeta. Esse interesse está se massificando, como se pode comprovar em reportagens diversas que abordam o contexto sobre sustentabilidade e ecologia, bem como as empresas que usam o fator ecológico como marketing em seus produtos.