terça-feira, 24 de maio de 2011

Artista americana cria painéis com materiais sem utilidade

Sheila Gallagher, uma artista americana, cria painéis de imagens com materiais que ela e sua família tenham guardadao, mas não utilizam mais.




Uma das coisas divertidas na obra de Gallagher é tentar desvendar o tipo de material que foi usado.


Óculos quebrados, braços de bonecos, embalagens de produtos gastos, todos eles têm serventia quando se trata de cores.


Quando examinadas de perto, as peças mais parecem um amontodado de lixo e, na melhor das hipóteses, uma arte abstrata.


Mas ao visualizar o quadro como um todo, o espectador percebe que há muito mais, a colagem de Sheila forma, principalmente, figuras de árvores e bosques.


O trabalho da artista plástica está em exposição em uma galeria de arte, em Nova York.


Fonte: http://verde.br.msn.com/galeria-de-fotos.aspx?cp-documentid=28841268

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Estados Federados da Micronésia apresentam documento jurídico responsabilizando emissores de carbono europeus


NOVA YORK - Os Estados Federados da Micronésia (EFM) estão fazendo história ao desafiar as usinas de carvão europeias e abrindo as portas para que as nações atingidas por mudanças climáticas usem o Direito Internacional contra os principais emissores de carbono.
O documento "The landmark legal paper", escrito pelos EFM, pelo Greenpeace e pelo Serviço de Lei Ambiental foi apresentado nesta segunda-feira na Conferência Climática das Nações Insulares Ameaçadas, na Universidade Columbia, em Nova York, e dá esperança a países vulneráveis aos impactos climáticos. Os EFM são uma das muitas nações com desastres ambientais, como enchentes, marés altas e destruição de culturas alimentares, que já estão exacerbados pelas mudanças climáticas.
- Os impactos das mudanças climáticas estão acontecendo com o desaparecimento de nossa costa - disse Maketo Robert, secretário de Justiça dos EFM. - Esta ferramenta legal demonstra que as nações na linha de frente das mudanças climáticas são apoiadas e podem se preparar para invocar as leis internacionais para dar significado e fazer pressão às decisões sobre energia
- Pela primeira vez uma nação vulnerável se estabeleceu como stakeholder num projeto de energia suja do outro lado do planeta - disse Jasper Teulings, do Greenpeace International.
Jan Srytr, do Serviço de Lei Ambiental, disse: A ideia que a responsabilidade das decisões de estado se estendam além das fronteiras não é um conceito novo. Entretanto, ao aceitar esta responsabilidade em relação aos impactos das mudanças climáticas, especialmente no contexto de um projeto específico, cria um novo precedente legal.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/05/23/estados-federados-da-micronesia-apresentam-documento-juridico-responsabilizando-emissores-de-carbono-europeus-924513401.asp#ixzz1NC0b7h2J 
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

Cientistas desenvolvem folhas artificiais para produzir combustível a partir da luz do sol



NOVA YORK - Cientistas estão trabalhando em folhas artificiais que podem produzir combustível a partir da luz do sol, da água e do dióxido de carbono, assim como as naturais, segundo reportagem do "New York Times".
- Se a natureza pode, também podemos - disse Gary Brudvig, um professor de química da Universidade de Yale que estuda fotossíntese. - Queremos usar os princípios da natureza para desenvolver uma folha artificial - disse ele, acrescentando que grupos de pesquisa em todo o mundo estão trabalhando nesta ideia.
As folhas artificiais serão inspiradas nas naturais mas não se parecerão com elas. Provavelmente serão finas folhas de plástico com materiais que absorvem luz.
- Vamos liderar um esforço internacional para produzir combustíveis diretamente da luz do sol - disse Nathan S. Lewis, professor de química do Instituto de Tecnologia de Pasadena, principal pesquisador do projeto de cinco anos sobre fotossíntese artificial subvencionado com cerca de US$ 122 milhões do Departamento de Energia.
As folhas artificiais são novas nos laboratórios, segundo Brudvig, mas ainda são muito caras, frágeis ou ineficientes para competir comercialmente com combustíveis fósseis. Ao que Lewis concorda:
- Um sistema pode ser barato e eficiente mas não duradouro.
Nos próximos cinco anos, ele e sua equipe estarão construindo protótipos para superar estes problemas.
- Vamos nos esforçar ao máximo para construir um sistema para absorver luz do sol e transformá-la em combustível da forma correta - disse.
Um dos pesquisadores, Daniel Nocera, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), quer começar colocando estes sistemas nos telhados das casas dos países em desenvolvimento. Em março ele demonstrou a última versão de sua folha artificial no encontro nacional da American Chemical Society, com materiais baratos e água comum.
- Nosso objetivo é fazer de cada casa sua própria estação de energia - explicou.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/05/23/cientistas-desenvolvem-folhas-artificiais-para-produzir-combustivel-partir-da-luz-do-sol-924513324.asp#ixzz1NBr2Wnsz 
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

domingo, 1 de maio de 2011

Jovens criam material biodegradável para substituir isopor o EcoCradle





EcoCradle é feito com fungos e restos da agricultura



O poliestireno, mais conhecido em sua forma expandida como o popular isopor, conta agora com a concorrência de um novo material biodegradável inventado por dois jovens em Nova York. Composto por fungos e resíduos agrícolas, este novo material pode ser moldado em qualquer forma, tem baixo custo de produção e pode ser reutilizado ou aplicado como fertilizante. A informação é de Eben Bayer, um dos dois inventores do EcoCradle.
Isopor é um material não reciclável ou degradável, derivado do petróleo e cujos principais consumidores são China e Europa. Sua produção mundial chega a 35 milhões de toneladas anuais. Mais de 70% dessa carga é usada na construção civil. Os maiores participantes globais do mercado do poliestireno são Dow Chemical, Totalfina Elf, BASF, Nova Innovene, Chevron Philips, PS Japan, Ineos Styrenics e Polimeri Europa.
O desafio a esta indústria multimilionária vem da ideia de Bayer e Gavin McIntyre, ambos formados pelo Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York. O composto é feito com pequenas partes dos fungos chamados micélio e resíduos agrícolas como a casca de arroz, trigo ou sementes do algodão. Bayer diz que o material "tem o mesmo desempenho físico, mas é degradável no meio ambiente, ou pode ser reciclado".
– Empregamos produtos desprezados pela agricultura que sequer servem para a alimentação dos animais.
O inventor cresceu em uma fazenda do Estado americano de Vermont, onde a família colhia fungos silvestres. Durante sua adolescência, ele passou a reparar que as raízes dos fungos aglomeram pedaços de folhas e madeira, e se perguntou se isso poderia ter alguma aplicação útil.
McIntyre achou a ideia interessante e os dois começaram a testar diferentes tipos de fungos até determinar quais possuem as raízes mais fortes. Depois, testaram essas raízes com diferentes produtos residuais. Em poucos dias, descobriram que as pequenas raízes dos fungos se transformavam em uma massa densa de fibras que dão ao composto um sustento estrutural.
Bayer e McIntyre abriram sua empresa, a Ecovative, com pouco mais do que uma boa ideia. Agora, já patentearam o produto em 30 países e receberam apoio da Agência de Proteção Ambiental, do Departamento de Agricultura e da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Além disso, receberam no ano passado 500 mil euros (R$ 1,3 milhões) por terem vencido o Desafio Verde da loteria holandesa Postcode, um prêmio que estimula o desenvolvimento de produtos que diminuam as emissões de gás carbônico (CO2), considerado um dos vilões do aquecimento global.